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Setúbal
24 Dezembro, 2017
13
Por
luis0rodrigues
Que lindo!
Está tudo tão escuro da tua janela?
O que para Isabel é lindo, a mim, nâo posso evita-lo, me traz desconforto.
Feliz Natal.
Forte abraço.
Porque me mencionaste, Wordusu. Volto aqui.
Para além de gostar de fotos a preto e branco e desta estar especialmente bonita, aprendi a dar mais valor a uma certa dose de negrume e de tristeza porque entendo funcionarem como pontos que ajudam a equilibrar a vida. (E estou a lembrar-me da imagem daqueles bonecos sempre em pé aplicada às pessoas, sempre a fazer coisas e a “vender” alegria.)
O escuro é a outra face do brilhante, os dois lados estão lá/cá sempre. A habilidade, de que padeço imensa falta, é saber doseá-los.
Nas pessoas com quem lido de forma não superficial, agrada-me que se manifeste esse friso mais escuro e denso, que pode ser ‘só’ uma linha de melancolia.
Voltando às cores: na verdade existe o que existe é o preto e o branco.
O céu agradece! 🙂
Dizem que para que exista a noite tem que haver o dia, deve ser isso. E para honrar o mar que estou a ver agora, ainda hoje vou pôr qualquer coisa com mais luz.
Mas importante que isso, que este ano te seja bom. Tenho andado distante de muita coisa, e até de te ouvir. O que é grave!
Tudo de bom para para ti, e até breve.
As nuvens já lá estavam na altura, 15 Janeiro 2016, e o Luis dizia “Tu és de fazer chorar as lágrimas”. Mais compactas e também mais pretas, também lá estabam, no 29 Setembro,2015. E o Luis atribuiu a responsabilidade ao “Contexto”.
Por tanto, cara Isabel, entre tanta negura, transcorreron 23 meses no preto/preto, sem horizonte, nem céu, nem mar, nem terra, e só um día, um día sem día, no que, “á noite”, “a noite foi uma boa noite”. E para isso, co céu a arder, e a terra negra como o carvâo.
E já nâo sei se o Luis quer olhar para o céu, para as nuvens, o monte, o mar, ou se esta a olhar para dentro de si proprio, e lá no profundo de si mesmo isso é tudo quanto ve.
Por isso, também é preocupante para mim, que quando tú dizes “Lindo”, vai ele te contesta:
“O céu agradece”. O que me confirma certas suspeitas. Ser-á que, lá dentro dele, considera ser ele mesmo o céu, ou parte fundamental de tal consorcio?
Naturalmente, me desconforta.
Nâo sería milhor que pegase numa lente macro, deixase de olhar para o que nâo existe, quer seja o céu, ou o proprio fondo de olho, e nos oferecesse a sua olhada sobre a imensidão de uma pequenina poça marinha nas rochas e a fantástico monstra de vida que nela explode.
Desculpa, Sabelinha, pelas confianças. Tu disseste lindo, e pronto.
E eu nâo sei o que digo.
Nâo sei se a segunda resposta de Luis é para você ou para mim.
Tanto faz. Como quer que fosse:
Tudo de bom para os dois, e os respectivos achegados, e até breve.
Como sempre tens um jeito especial de salientar o que é (devia ser) óbvio 🙂
Primeiro que o contexto gosta de se armar em transitório, mas também gosta de permanecer.
Quanto aos céus e ao que quero olhar, não percebo nada, Ma há coisas que sei.
Que fui reler o que ali foi escrito há meses atrás (demasiados), e fiquei com um enorme sorriso nos lábios.
A segunda resposta é para ti. Por vezes, as informáticas são ainda mais confusas que os céus.
Mas não bradam, valham-nos uns deuses quaisquer. Que quando os computadores, smartphones e frigoríficos inteligentes começarem todos a bradar ao mesmo tempo, não haverá tampões de ouvidos que cheguem. Bazo para o djibuti.
Não pretendo ser o céu. No todo ou em parte. Mas gosto de pensar que pressinto o que ele anda para ali a fazer.
Termino, citando quem sabe dessas histórias e de outras.
Que seja o que deus quiser, depois do vinho.
“O mundo enteiro tem mais ou menos tres copos de vinho de retraso”, costumava dizer o Humphrey a bordo do “Rainha de África” pasmado pela frialdade monacal da Catarina.
Acho, Luis, que temos a obriga moral de corrigir tal desvío na parte que nos toca, tratando de pormo-nós ao dia quanto antes e na medida das nossas possibilidades.
Assim pois, como tu bem dizes, primeiro o vinho, para tentar sair deste atraso secular, e cúmprase depois a vontade de Zeus, do seu filho Niso, ou do seu sobrinho Baco, á maior glória do céu, que agora já fico a saber, tranquilo, que nâo és tu.
Para acavar, entâo qual foi o processo mental que te permitiu chegar a contraçâo de “1000 imagens para outros tantos vinhos de inúmeras cores” até deixa-lo em algo tâo simples e universal como “1000 imagens”?
Forte abraço.
E tem que ser em breve, nâo pode demorar muito. Eu nâo sabía, mas já pertenço à Ordem Claudicante em segundo grau.
Grande responsabilidade perante tal paleta de deuses. Mas desconfio que não sejam familiares nem sequer amigos.
Já os desequilíbrios mundiais preocupam-me mais. À falta de melhor forma, bora lá de copo na mão endireitar isso tudo.
Outra coisa que vou endireitar é aquele titulo em cima. Escapou-me o facto de parte das palavras terem caído.
Muito boa foto !!!
grande conversa 😀 pois eu não gosto de fotografias a PB
Obrigado!
épá não sei como aconteceu, e o tempo que demorei a chegar cá baixo?….